Quando uma pessoa passa por uma situação extremamente crítica, em que sua existência fica completamente à mercê de outra, que detém o poder de vida ou de morte sobre ela, pode-se estabelecer um tipo de relação dependente, em que a vítima adere psicologicamente ao agressor. Nesses casos, pode-se estabelecer uma espécie de amor ou paixão que decorre de um processo inconsciente de preservação, cujo mecanismo mais evidente se expressa pela idealização e pela identificação, notadamente pela identificação projetiva, através das quais características da vítima são projetadas no agressor, com o fim de manter o controle do outro, defender-se dele e proteger-se de um mal grave e inesperado que ele pode causar.



Elaborado pela professora.



Mediante o exposto, com base no material didático apresentado, responda às questões a seguir:



1. Explique o que é a Síndrome de Estocolmo e qual é a sua origem.

2. Cite alguns componentes importantes da Síndrome de Estocolmo que ajudam na sua identificação pelos agentes de segurança e os requisitos que devem ser caracterizados para que a Síndrome de Estocolmo seja diagnosticada.

3. Quanto à manifestação tardia da Síndrome de Estocolmo, qual procedimento deve ser adotado após as vítimas serem libertadas de uma situação de crise?

4. Cite interferências negativas da síndrome na atuação das equipes de segurança em situações de crise.



Orientações:

– Ler o conteúdo do Tema 4.

– Assistir ao vídeo explicativo disponível no Fórum.

– A sua resposta completa deverá ser digitada no campo de resposta a seguir (deixe sua resposta aqui) e não necessita formatação de espaçamento entre linhas, uso de negrito, tipo e tamanho de fonte ou alinhamento das margens. Sugestão: digite sua resposta em um arquivo Word e depois transcreva para o ambiente da atividade.​



Referências bibliográficas:

ALEXANDER, D. A.; KLEIN, S. Sequestro e tomada de reféns: uma revisão dos efeitos, enfrentamento e resiliência. Journal of the Royal Society of Medicine, v. 102, n. 1, p. 16-21, jan. 2009.

TRINDADE, J. Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 213.